quarta-feira, 24 de maio de 2017

Saúde Não é Joguete



Quem acompanha este blog sabe que sempre abordamos a questão da saúde com a seriedade que o tema requer: reclamando e apontando erros mesmo quando aliado do governo e rechaçando o sensacionalismo mesmo quando na oposição. Assim faço porque – principalmente em Chapadinha, onde praticamente não há rede privada de atendimento – a saúde deve estar acima de questões partidárias.

O atual quadro mantém muitas mazelas, registra avanços importantes e apresenta contradições interessantes que nos propomos a debater.

Os Problemas Inadmissíveis de Sempre
Quem aborda a questão da Saúde Pública no Brasil não pode desconsiderar que o nosso velho SUS de guerra tem problemas de financiamento (falta de recursos) e gestão (incompetência, corrupção...) e para medir se a realidade local agrava o que já não é bom no resto das cidades, precisamos forcar no tempo para a resolução dos problemas pontuais e na repetição de falhas.

Pela carência de verbas problemas sempre aparecerão exigindo austeridade e criatividade dos gestores. O drama aumenta na demora da correção e na frequência dos erros que deixam pacientes em risco. Por exemplo: por limitação de recurso haverá aqui e acolá falta de medicamento, equipamento (como ambulâncias) e profissionais, mas se a administração passa mais de 6 meses para superar o quadro e ou se as dificuldades se repetem ciclicamente, não há como responsabilizar o Sistema e o conjunto dos fatos demanda contra a gestão local. No nosso caso, o prefeito Magno já tem a sua avaliação e, por certo, corrigirá os rumos.

Avanços Inegáveis
Contra a desastrada inciativa de colocar todos os pacientes – da gestante ao infectado – no mesmo HAPA de Belezinha, o prefeito Magno abriu uma maternidade, colocou a UPA para funcionar por meio convênio com o governo do estado e trouxe o corpo de bombeiros, ambos frutos de parceria política com o deputado estadual Levi Pontes.

Hoje temos uma maternidade dando dignidade às gestantes, uma UPA desafogando a emergência e os bombeiros socorrendo acidentados, como equipamentos estruturantes para uma saúde melhor. Só não recolhesse isso quem é cego ou quem tem obrigação de desmerecer a conquistas.

Oposição de Porta de Emergência
Extremamente sensível para a imagem dos governos, crucial para o bem-estar das pessoas e tão abandonada por todos em suas ações essenciais, o setor da Saúde segue com oposição e situação se alternam perseguindo falhas dos prontos-socorros dependendo de quem detém o poder.

Quase ninguém liga para a unidade básica capaz prevenir doenças e diminuir filas de emergência, a população desconhece seu direito de fiscalizar, de participar das decisões por meio do conselho de saúde e assiste às suas questões de vida ou morte sendo tratadas como joguete de quem perde e de quem a prefeitura.     

Imagem Meramente Ilustrativa

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