domingo, 22 de fevereiro de 2015

HAPA: Usuários Criticam Atendimento e Denunciam Falta de Medicamento

O Hospital Antonio Pontes de Aguiar, único de urgência e emergência de Chapadinha e que atende boa parte da Região do Baixo Parnaíba, voltou a causar revolta em usuários e a ser alvo de críticas da população. Na sexta-feira, uma paciente denunciou falta de um medicamento vital e no sábado o bancário Antonio Marcos apontou demora no atendimento por falta de médico.

“Solicito com veemência que os blogueiros de nossa cidade façam uma reportagem a respeito do atendimento no HAPA (Hospital Antônio Pontes de Aguiar). Aquilo ali é uma vergonha! Estou com ojeriza daquilo! Nunca vi tanta falta de respeito com o ser humano!”, desabafou Antonio Marcos.

Antonio Marcos chegou a ser questionado pelo secretário de obras e articulação política, Aluízio Santos que retrucou criticando o atendimento da instituição onde Antonio Marcos trabalha, o Banco do Brasil e obteve o seguinte como resposta: “Aluízio, o que você acha de chegar em um hospital público, por voltas das 20h00min, com uma pessoa passando mal e esperar cerca de 1 hora para ser atendido porque não tinha médico plantonista? Estamos tratando de vidas ou de papel-moeda? O que é mais importante pra você? A vida de um ente familiar ou R$ 5000,00? A saúde e a segurança em Chapadinha são medíocres (um termo bem chulo e apropriado). E falando em "não generalizar", desculpe-me, não tenho como especificar algo que é ruim no todo!”,  contrapôs Marcos.

Na tarde da sexta-feira, dia 20, uma paciente denunciou a falta do medicamento Fenergan, um antialérgico essencial e cuja falta pode colocar vidas em risco. Segundo a paciente, que o blog vai preservar o nome, por volta das 13 horas ela procurou o HAPA com o corpo empolado e sentido dores, foi atendida pelo médico que receitou uma ampola de Fenergan, mas chegando no local de aplicação foi informada que o remédio não estava disponível e que deveria comprar fora, o que foi feito e a tirou da crise.

Secretário Pede Mais Informações

Procurado pelo blog, o secretário municipal de saúde Allan Monteles disse que só poderia se pronunciar sobre os casos com a informação dos nomes dos pacientes e horários específicos de cada atendimento.   

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