quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Posto Ipiranga: Prefeitura Diz Que PF Foi Utilizar o Caixa Eletrônico


Em nota raivosa, assinada pelo secretário William Fernandes, a prefeitura nega que esteja sendo investigada pela Polícia Federal e declara que a presença da viatura na sede da administração se deu exclusivamente para uso do caixa eletrônico.   

“O fato de uma viatura da Polícia Federal estar estacionado em frente à prefeitura, foi tão somente para o uso do caixa eletrônico do Banco do Brasil, por parte dos que a ocupavam”, diz a nota.

Em quatro parágrafos a nota oficial utiliza três linhas para dar sua versão e o resto do texto para desqualificar os blogs que noticiaram ou republicaram a presença da PF e para taxar as matérias de “jornalismo barato”.

De minha parte – reafirmando absoluta confiança nas fontes que informaram as investigações sobre IPC e Previdência Social – basta olhar a matéria para verificar que coloquei todas as versões possíveis para o fato, inclusive as repassadas pelo secretário William Fernandes.

O que a prefeitura não pode negar (como comprovarei no próximo post) é que segue investigada e respondendo a processo sobre lei FALSA (sem aprovação da Câmara) sancionada pela prefeita Belezinha, utilizada para negociar débitos, para tirar certidões com base em fraude e que existem denúncias contra o IPC desta e de outras administrações.

Enfrentando tantos e inegáveis escândalos de corrupção, é natural que a simples presença de uma viatura da PF cause tanto temor quanto necessidade de negar investigação. Mas a alegação da prefeitura tem na longa permanência da equipe nas dependências do prédio, superior a 3 horas, a primeira dificuldade para ser tonar acreditável. Tinha fila? O Caixa tava quebrado? Os agentes sacaram dinheiro? Tiraram extratos? Pagaram quantos boletos? Fizeram empréstimos consignados? Todos eles?


Embora busque o acerto e tenha tradição de provar com documentos o que diz, este blog não tem a pretensão da infalibilidade, mas pela credibilidade e posições mantêm, se dar ao direito de rir quando é taxado de fazer “jornalismo barato” pelo comunicador que mais se vendeu ao longo da história, que tanto xingou a atual prefeita e, sendo hoje seu secretário, demonstra que sempre estará disposto negociar seu preço.  

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