segunda-feira, 4 de agosto de 2014

CHAPADINHA, 2001 – 2012 PROMESSAS DO INICÍO DO SÉCULO


Por: Anaximandro Silva Cavalcanti - Psicólogo 

No inicio dos anos 2000, vivemos uma euforia de desenvolvimento, ruas sendo asfaltadas, pagamento em dia e a autoestima do funcionalismo público sendo resgatada, um sonho que durou exatos 549 dias. Depois mergulhamos em um mar de incertezas, e como os moradores da mítica cidade de Woldercan, fomos levados a crer, que, o que tínhamos não era o suficiente. Era hora de resgatar as promessas, de renovar as esperanças; de fazer uma mudança. Novamente fomos tangidos para um canto qualquer da historia, e lavamos nossas mãos quando elegemos aquela que nos libertaria do jugo. Seu discurso político garantia o desenvolvimento livre e produtivo de todos os cidadãos. Promoveu esperenças em proporções tais que os nossos antepassados nunca sonharam. Apesar disso, a condição em que nos encontramos hoje, está cada dia mais longe das já vividas há muito tempo atrás.

Nossos anseios agora são moldados a nível estadual por promessas de desenvolvimento e progresso; Desenvolvimento e progresso alcançado por bem poucos. Quem mais lucra já estar no poder ou adenta em seu meio a duras penas de coçar o saco, esses se tornam os novos ricos de fazer inveja.

Na confraria governamentalista ouvimos dizer que estamos atravessando um período de promissor desenvolvimento. “Nada poderia estar mais longe da verdade”. Nos oposicionistas o discurso é de caos total e a eterna promessa de remissão e a volta do progresso, que nunca foi e nem veio!

Diante de tantos candidatos, tantas promessas mal fadadas e bem fardadas, uma pergunta seria boa que cada eleitor fizesse. Que tipo de governo necessitamos? Daquele que governa pelo interésse egoísta em si mesmo? Daquele que coopera com os grandes grupos? Nosso estado necessita de homens que se sintam livres e independentes, não sujeitos a nenhuma máquina política. Necessita de representantes que não se submetam às vontades de um governo megalomaníaco.

Infelizmente muitos parecem que não estão para servir ao povo, acham seu mandato independente de nossa vontade; fidelidade e submissão ao governo! Inclinam-se ante a sua vontade, dançam segundo sua balada.


“O mandato é o grande objeto de seu apetite, um banquete farto, uma sala grande, um seio grande; e nós somos os desmamados, os que esperam sempre e os eternamente desapontados”.

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