terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Novo Confronto Deixa Quatro Mortos em Pedrinhas

G1 - Maranhão 
Uma briga entre integrantes de uma mesma facção crimonosa deixou quatro mortos - três decapitados - no Centro de Detenção Provisória (CDP) do Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, na manhã desta terça-feira (17), segundo informações da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap).
De acordo com a secretaria, o confronto teria começado no início da manhã com uma disputa entre os presos pela liderança de uma facção criminosa atuante na capital maranhense. Segundo o secretário Sebastião Uchôa, os detentos teriam usado facas artesanais para assassinar os rivais.
mapa_presidio_pedrinhas (Foto: Editoria de Arte / G1)Localização da penitenciária
(Foto: Editoria de Arte / G1)
O O confronto foi contido pelo Grupo Especial de Operações Penitenciárias (Geop) com apoio de homens da Força Nacional. Equipes do Instituto de Criminalística (Icrim) e do Instituto Médico Legal (IML) estão no local. A investigação sobre o confronto foi encaminhada à Delegacia de Homicídios de São Luís.
As celas da unidade agora passam por revista geral. Os mortos ainda não foram identificados. O CDP de Pedrinhas tem capacidade para 392 presos, mas abriga, atualmente, 738 detentos, segundo a 1ª Vara de Execuções Penais de São Luís.
Na tarde do último sábado (14), um túnel capaz de dar fuga a pelo menos 90 presos foi descoberto na Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) da penitenciária.
Último confronto
O último confronto envolvendo facções criminosas em Pedrinhas deixou pelo menos 9 mortos e 20 feridos no mês de outubro. Foi o mais grave registro, este ano, de mortes dentro da penitenciária.

Na ocasião, o Serviço de Inteligência e Grupo de Escolta e Operações Penitenciárias (Geop) descobriram um túnel que daria fuga a 60 presos da Casa de Detenção (Cadet), onde ficam os integrantes de uma das facções da capital. Os detentos resistiram à revista nas celas e iniciaram tumulto. A Geop recuou e pediu apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar.
O Choque entrou no presídio e disse ter encontrado celas abertas, cadeados quebrados e dois presos com armas de fogo. Os detentos já tinham invadido o pavilhão onde ficam os rivais e iniciado confronto generalizado.

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