quinta-feira, 5 de abril de 2012

Políticos de Chapadinha Comparecem à Posse de Marcos Caldas


Matéria do Blog do Décio Sá (em itálico), com comentário nosso ao final.
O vice-presidente da Assembleia Legislativa, Marcos Caldas (PRB), que assumiu o governo nesta quinta-feira (5) devendo ficar no comando do estado até a quarta-feira (11), poderá assumir o governo por novos períodos até outubro, caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) volte a precisar deixar o país ou se licenciar.
Isso deve acontecer porque o presidente do Poder Legislativo, Arnaldo Melo (PMDB), não quer ser governador para evitar deixar inelegível a filha pré-candidata à Prefeitura de Colinas. Questionado pelo blog sobre o assunto, Marcos Caldas disse apenas estar pronto para desempenhar qualquer missão que Roseana lhe confiar. Ele já teve uma conversa com Roseana sobre o assunto antes da viagem dela para os Estados Unidos.
O deputado assumiu a cadeira nº 1 do Palácio dos Leões numa solenidade rápida, no final da manhã. A cerimônia foi coordenada pelo secretário-adjunto da Casa Civil, José Antonio Muniz, que, na ocasião, representou o secretário Luis Fernando Silva.
“Me sinto honrado com o compromisso que assumo agora, e prometo fazer o que estiver ao meu alcance para dar continuidade aos projetos de desenvolvimento do Estado já realizados pela governadora Roseana”, afirmou Marcos Caldas.
Deputados, prefeitos, secretários, familiares e amigos participaram da solenidade. Entre os presentes estavam secretário de Programas Especiais, João Alberto de Sousa; o presidente em exercício da Assembleia Legislativa, Neto Evangelista; o deputado Edilázio Júnior (PV); o prefeito de Barreirinhas, Albérico Filho; a prefeita de Anapurus, Tina Monteles; e políticos da Região do Baixo Parnaíba como os pré-candidatos Dulcilene Belezinha (Chapadinha) e Helton Mesquita (Caxias).
Comentário Nosso
Na política partidária de Chapadinha – não de hoje – se disputa tudo, até o ato protocolar de Marcos Caldas assumir por alguns dias o Governo do Estado é comemorado por seus aliados locais. Mas a realidade é dura com quem vibra pela pompa interina: Marcos Caldas não tem autonomia pra mudar literalmente nada e sua investidura na chefia do executivo só se confirmaria se o Maranhão perdesse simultaneamente pelo menos três autoridades que estão à frente dele na linha de sucessão. A única consequência concreta da passagem de Caldas pelo Palácio será a inviabilização da candidatura do irmão Augusto Caldas, que pretendia ser vereador por São Luís. 

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