quinta-feira, 26 de abril de 2012

A Eles Só Resta Tentar Atacar

Antes certos da vitória, eles atacam tudo e todos
que ousarem discordar das suas pretensões

"Para criar inimigos não é necessário declarar guerra, basta dizer o que pensa"

(Martin Luther King Jr.)
 Por: Eduardo Braga - Jornalista 
Costume-se dizer que na política explicar é perder tempo porque seu adversário não quer ouvir suas razões e para o seu aliado não precisa explicar, ele confia em você. De qualquer forma, devo satisfações ao público, que servi como secretário de Assistência Social, e, admito, causa-me um certo prazer rebater argumentações tão distorcidas e acusações tão frágeis.

Nos últimos dias fui alvo de uma campanha orquestrada que tenta em vão ferir minha credibilidade. Não me espanta, nem me intimida. Os ataques são fruto da minha atuação política, que tem incomodado os que não contam com o meu apoio e do meu partido, o PT, para trazer de volta ao poder a truculência, a mentira e o atraso.

Na defesa cega do grupo político de Isaías, o homem que atrasava salário porque queria ser bom demais, o professor Enedilson, aquele que não gosta de sala de aula, escreveu recentemente texto no qual só faltou me culpar pelo assassinato do jornalista Décio Sá. Falou da minha vida pessoal e tentou fugir do óbvio: não foi trabalhar, teve o salário cortado, de acordo com a lei.

O Dr. Ernani Maia, porta-voz de Isaías no facebook, por sua vez, inventou uma investigação na qual eu seria acusado de ter beneficiado com intenções eleitorais 300 famílias no programa “Minha Casa, Minha Vida”.

Poderia até me poupar o trabalho de responder a provocação, visto que o parlapatão, covarde que é, não teve a coragem sequer de citar meu nome na sua escrita. A coragem, meu caro, é característica condicionante para quem quer posar de herói, a História não costuma perdoar quem falta com ela.

Para se ter idéia do absurdo, a suposta investigação, da qual ele chega a dar informações precisas, estaria sendo realizada pela Caixa Econômica Federal. Ora, além de aprovadas no Cadastro Único dos Programas Sociais (CadUnico), cada uma das mil famílias beneficiadas pelo programa em Chapadinha teve elaborado um dossiê com todos os seus documentos aprovados pela própria Caixa Econômica Federal atestando que se encaixam no perfil do programa. A acusação que pesaria contra mim, portanto, pesaria igualmente contra quem estaria investigando.

Segundo a própria CAIXA, não há nenhuma investigação desta natureza, muito menos meu nome está sob suspeita pela entidade. Mas não pode ficar por isso mesmo. Como o inocente acusado é sempre o mais interessado na investigação, procurei o Ministério Público hoje e protocolei pedido de investigação. Fica a dica: denúncia é pra ser investigada pelos órgãos competentes, não é pra servir de cambalacho.

Confiando que o Ministério Público, e não um fórum do facebook, investigará as denúncias com isenção e o rigor necessário, lanço um desafio ao defensor-mor de Isaías e sua trupe:Se for comprovado que favoreci uma única pessoa no programa, eu retiro a minha pré-candidatura e pedirei voto para sua pré-candidata. Caso contrário, o inverso. Será que ele topa?

Tenho certeza que não topará. O episódio é apenas uma desesperada tentativa de mostrar serviço ao seu grupo político e garantir seu lugar na fila para ser um dos doze secretários de Saúde do possível futuro governo Isaías-Dulcilene.

Sei que outros ataques virão e até piores. Eles queriam que eu ficasse calado vendo os cupinchas de Isaías falando em ética e moralidade como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. É muito difícil...

Como eu não vou me calar, continuarei incomodando e muito. Já soube, inclusive, que há serviçais destacados para a tarefa de acompanhar todos os meus passos durante a campanha eleitoral e gravar tudo para tentar cassar um possível mandato, é me dar muita importância mesmo. O episódio que ocorreu na escola Dr. Almada Lima Filho no dia da eleição de 2010 mostra que não sou eu quem devo temer flagrantes.

É lamentável ver o árduo trabalhador dentista tentando formar opinião se valendo das mesmas práticas pebas de sempre. Não lhe cai bem este papel. 

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