quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Caso Arkiane: Prejulgamento Pode Levar a Injustiça



No rastro da legítima comoção por conta da prematura morte da jovem estudante Arkiane, uma série de precipitações estão sendo levadas a cabo sob pretexto de criticar a situação da saúde de Chapadinha. 


Sem qualquer afirmação de que tenha de fato havido erro, os médicos que atenderam a estudantes (e teriam sido pelo menos quatro) são crucificados até nos meios de comunicação. Até agora o motivo da reclamação é a falta de precisão quanto à causa da morte. 


Os meios de comunicação, os agentes políticos de oposição, as organizações sociais e a população têm todo direito de exigir explicações, esclarecimentos e criticar o serviço público de saúde, mas daí a taxar como irresponsáveis ou incompetentes condutas profissionais que sequer começaram a ser avaliadas, é algo no mínimo leviano.     

8 comentários:

Herbert Lago Castelo Branco disse...

Meu amigo não é prejulgamento não. Você lembra do garoto que foi dado como morto no HCC? E o rapaz que morreu com tuberculose? Se formos lembrar de casos de incompetência e neglîgência médica dá para se escrever um livro. Estão enganando a si próprio. Só a prefeita e a Secretária de Saúde que acha isso normal.

Alexandre Pinheiro disse...

Lembrando que eu mesmo questionei os fatos que narrou acima, pergunto: se não é leviandade me diga o erro e o médico que o cometeu no caso específico da estudante?

Oberdan Galvão disse...

Alexandre, Não esqueça que não cabe exclusivamente à sociedade apontar, esmiuçar erros, falhas, omissões, negligências, imperícias, etc. Este papel não seria do poder público? Pelo menos a nossa carta coloca o poder público em 1º plano: "Art. 197. São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor,
nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado." Como sabemos, em Chapadinha o poder público é omisso, tal fato, infelizmente, tem custado a vida de muitos conterrâneos.

Paulo Coêlho disse...

É tão simples esclarecer; só os que se dizem inocentes darem as informações necessárias, mas ao invés de esclarecimentos dão o silencio como resposta, como diz o ditado popular; quem cala consente.

Alexandre Pinheiro disse...

Claro Oberdan, uma investigação respeitando o devido processo legal, sem precipitação ou prejulgamento sim poderia punir os realmente culpados e evitar futuros erros, se erros no caso concreto houver.

Alexandre Pinheiro disse...

Paulo Coelho toca num ponto importante: as autoridades da saúde são avessas a esclarecimento. Eles têm obrigação de explicar direitinho as circunstancias da morte da estudante. Meu texto diverge é de prejulgamentos e condenações sem defesas.

Herbert Lago Castelo Branco disse...

Minha resposta já foi está dentro do que disse o Oberdan. Não estou condenando ninguêm e sim relatando fatos corriqueiros na saúde de Chapadinha. Além do mais o Parecer Técnico do Conselho Municipal de Saúde de Chapadinha aponta os desmandos e dezenas de irregularidades na saúde pública de Chapadinha. Como é de seu conhecimento a própria secretária disse: ki tem roubo tem.. ki tem roubo tem.

Alexandre Pinheiro disse...

Os questionamentos sobre a gestão e probidade da administração da saúde são legítimos. Dizer sem apontar fato concreto que a moça foi “vítima da incompetência médica” são outros quinhentos.